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Funcionária é agredida por cliente após pedido para colocar máscara

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São Paulo| A atendente Adriana da Silva, 38, foi agredida por um cliente de uma padaria de Palmares Paulista (SP), na tarde da última sexta-feira (11). A vítima pediu para Márcio Roberto Rodrigues, 45, usar a máscara de proteção contra Covid-19 de maneira correta.

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Adriana ficou com cortes e hematomas, precisou ser submetida a um procedimento cirúrgico no braço esquerdo e recebeu alta no último domingo (13).

Márcio entrou no estabelecimento usando a máscara no queixo e derrubou doces que estavam em cima do balcão depois de ser orientado por Adriana para usar o equipamento de forma correta.

Em seguida, o homem deu a volta no balcão e entrou na área dos funcionários. A vítima, que mexia ao celular e aparentava estar assustada, saiu do estabelecimento, tentando fugir do cliente. Na sequência, ela foi seguida.

A atendente afirma que sentiu medo de morrer durante as agressões. “Eu vi a morte. Lembrava da minha mãe, dos meus filhos, não acreditava que iria sobreviver. Tinha muita gente olhando, mas ninguém fazia nada. Olhei o sangue e pensei que morreria”, desabafou Adriana. 

A funcionária diz que, ao ver o homem agressivo, a primeira atitude foi fugir. “Assustei e saí correndo, pedindo por ajuda, mas ele me acompanhou e me deu uma rasteira. Tentei levantar, mas o homem chutou e quebrou meu braço”

Depois de receber ajuda de uma amiga que presenciou as primeiras agressões, a atendente conta que conseguiu se levantar e correu para uma casa, que estava com o portão aberto. Porém, Márcio seguiu a vítima novamente. 

“O dono da casa pediu para sairmos. Eu dei a volta no carro, com o braço quebrado, e consegui chegar a uma outra padaria. Encontrei o dono e a mulher na porta. O homem chegou e deu um soco no dono da padaria. Sentei na calçada. Ele veio e bateu minha cabeça no joelho dele”, relembrou a vítima.

Enquanto era agredida pela segunda vez, Adriana se levantou, correu e encontrou uma moradora, que a abraçou e a colocou para dentro de uma casa. Em seguida, a atendente foi levada para o pronto-socorro de Catanduva (SP).

De acordo com o boletim de ocorrência, o agressor também precisou ser levado ao pronto-socorro e, posteriormente, à delegacia, onde foi liberado na presença da advogada. 

Ele não prestou depoimento ao delegado de plantão, pois estava sob “efeito de medicação ministrada” pela equipe médica para acalmá-lo. 

O caso foi registrado como lesão corporal, e a Polícia Civil instaurou inquérito.

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