‘Ele praticou um crime bárbaro’, revolta-se filha de servidora do TRT assassinada após soltura de suspeito

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Após saber da soltura do agente de portaria Caio Claudino de Souza, Stephanie Veiga, filha de Silvanilde Ferreira, emitiu uma nota lamentando a decisão. Segundo ela, a desembargadora Mirza Telma de Oliveira pode ter sida “levada a erro” pela defesa do acusado.

O agente de portaria, suspeito no crime e que chegou a confessar, mas depois mudou de versão, será solto mediante habeas corpus impetrado pela defesa, feita pelo advogado Sérgio Samarone. Na decisão, a desembargadora concedeu a soltura mediante tornozeleira eletrônica.

“Recebi na data de hoje, uma notícia inaceitável e é com extrema tristeza e indignação a notícia de que fora concedida a liberdade ao assassino da minha mãe. Em sua decisão, a Desembargadora alega que o assassino está preso há mais de 10 meses e esse excesso de prazo seria motivo para colocá-lo em liberdade, porém, creio que fora levada a erro pela defesa do acusado”, inicia Stephanie.

A filha da servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) diz ainda que a defesa do agente de portaria tem “atrasado” o andamento do processo. “O processo só não tem andado em razão dos inúmeros pedidos feitos por esta, alegando não ter como apresentar a resposta à acusação em razão de diligências imprescindíveis”, apontou.

Stephanie se revoltou com a decisão e lamenta que a vida de outras pessoas sejam colocadas em risco. “Como podem eles mesmos atrasarem o processo e isso ser argumento para colocar o assassino em liberdade? Onde está de fato a justiça? Ele praticou um crime bárbaro, por motivo vil – subtrair bens da minha mãe de forma tão cruel – e não pode de nenhuma forma ser considerado alguém apto a estar em liberdade, transitando em meio a pessoas de bem, como se não tivesse cometido um crime hediondo. Não consigo aceitar como justa uma decisão que deixa à solta uma pessoa considerada um assassino, colocando em risco a vida de outras pessoas inocentes e de bem que agem dentro da lei, assim como a minha mãe que sofreu tamanha crueldade de forma indefesa”, conclui a nota.

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