Aluno de 14 anos faz massacre em colégio militar e mata jovem cadeirante esfaqueada: ‘me misturar com eles é nojento’

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BAHIA | Uma estudante cadeirante, identificada como Geane da Silva de Brito, de 19 anos, foi morta em um ataque a tiros na Escola Municipal Eurides Sant’Anna, em Barreiras, no Oeste da Bahia, na manhã desta segunda-feira (26).

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Segundo a Polícia Militar da Bahia, o atirador foi atingido por tiros de uma terceira pessoa, até agora não identificada, enquanto tentava fugir.

Em vídeos compartilhados nas redes sociais, é possível ver crianças correndo aos gritos para fora da escola. Desde 2019, a Polícia Militar gerencia o colégio junto à Prefeitura de Barreiras.

Conforme descreve o relato da polícia, o homem pulou o muro da escola no início da manhã e atingiu a estudante cadeirante com golpes de arma branca —  ele levava uma faca e uma machadinha — e disparos de um revólver calibre 38. A PM também encontrou uma bomba caseira com o rapaz.

ATIRADOR É FILHO DE POLICIAL

Filho de policial, que morava em Brasília e tinha se mudado há pouco para Barreiras, na Bahia, o atirador que matou a aluna cadeirante de 20 anos também estudava na escola cívico-militar Eurides Sant’Anna e teria postado num perfil extremista o plano de massacre na unidade de ensino.

Nele, o jovem, de apenas 14 anos, se identificava como um “ser iluminado” cuja ira seria descarregada em “um ato sanguinolento”.

Em um manifesto, publicado três dias antes do crime, que a polícia acredita ter sido escrito pelo jovem, ele deixa claro seu desprezo pela vida humana: “Eu vivi com meu pai na maior parte da minha vida, pois meus pais eram separados e não tinham nenhum sentimento mútuo. Desde pequeno sentia-me superior aos demais, alimentava nojo e ódio de grupos do meu convívio, simplesmente não aceitava estar no mesmo lugar que eles, sentia que merecia mais, ou eles mereciam menos, o que importava era estar por cima”.

O estudante, que está internado em estado grave após receber um tiro, de pessoa ainda não identificada, durante o episódio na escola, escreveu o manifesto de 29 páginas, já está sendo investigado pela Polícia Civil, com o apoio do Departamento de Polícia Técnica do estado. Fontes da Secretaria de Segurança da Bahia confirmaram extraoficialmente que o perfil localizado pertence ao atirador.

Nos tuítes do estudante, ele fala do ódio à escola, onde passou a estudar quando se mudou para Barreiras. De acordo com a Secretaria de Educação, ele era um aluno faltoso.

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