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Papa Francisco compara aborto a homicídio e diz que profissionais da saúde podem se recusar a fazê-lo

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"Sobre o aborto, sou muito claro: trata-se de um homicídio, e não é lícito tornar-se cúmplice", disse o papa a profissionais da saúde.

O papa Francisco voltou a falar sobre o tema ‘aborto’ nessa quinta-feira (14). Em uma declaração direcionada a farmacêuticos de hospitais italianos, o pontífice falou que ‘aborto é homicídio’ e que os profissionais da saúde podem se recusar a fazer o procedimento, ainda que a prática seja autorizada por lei.

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“Sobre o aborto, sou muito claro: trata-se de um homicídio, e não é lícito tornar-se cúmplice”, afirmou Francisco. “Nosso dever é estarmos próximos das mulheres para que não se chegue a pensar na solução abortiva — que, na verdade, não é uma solução”, disse.
Esta não é a primeira vez que Francisco aborda o tema. Em setembro ele já havia comparado a prática ao homicídio. “Quem aborta mata, é assim”, disse ele na época, durante uma visita a Eslováquia.

Sem radicalismo

O papa foi questionado por jornalistas sobre o debate dentro da Conferência Episcopal dos Estados Unidos sobre se o presidente Biden deveria ter a sua comunhão. O líder americano é católico, se manifesta contra o aborto, mas apoia o direito da mulher poder escolher levar a gravidez ao fim, ou não.

Francisco disse “Nunca me recusei a oferecer a eucaristia a alguém”. Porém, ele fez questão de defender a importância da vida desde a concepção. “Na terceira semana após a concepção, muitas vezes antes mesmo de a mãe saber [que está grávida], todos os órgãos já estão [começando a se desenvolver]”, afirmou o papa. “É uma vida humana. Ponto final. E essa vida humana tem que ser respeitada. É muito claro”. “Cientificamente, é uma vida humana”, acrescentou Francisco.

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