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Morre menina de 12 anos com câncer terminal, que realizou o último desejo ao assistir filme do Homem-Aranha

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Após assistir ao filme em um cinema com toda assistência de familiares, amigos e médicos, a pequena Sophia ainda recebeu um vídeo de um dos protagonistas do filme, o ator Willem Dafoe que interpretou o Duende Verde.

Apenas quatro dias após realizar o desejo de assistir ao novo filme de seu super-herói preferido, “Homem-Aranha: Sem volta para casa”, a pequena Sophia Vitória, de 12 anos, não resistiu ao câncer terminal de que vinha se tratando e morreu na manhã desta segunda-feira (20). A informação foi confirmada pela mão da menina.

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Fã do super-herói, Sophia conseguiu mobilizar familiares, amigos e médicos para conseguir ir a um cinema em um shopping do Rio de Janeiro na última quinta-feira (16) para ver ao filme mais esperado do ano. A ida dela ao cinema tornou-se um verdadeiro evento e teve tanta repercussão, que um dos protagonistas do filme, o ator Willem Dafoe, que interpreta o vilão Duende Verde, enviou um vídeo para a menina.

“Uma amiga me falou sobre você. Sei que você é uma grande fã do Homem-Aranha. Sei que você viu o filme. Eu só queria dizer olá e contar que estou pensando em você e te mandando o meu amor de onde estou, na Itália”, disse Dafoe, que preferiu não tornar pública a gravação, reservando-a apenas para a menina e as pessoas mais íntimas dela.

A mãe de Sophi contou que o amor pelos super-heróis é uma herança da família e que todos se mobilizaram para atender ao pedido da filha. “Ela ficou cinco meses no hospital, preocupada porque não conseguiria assistir ao filme. Com a internação não saberíamos se poderíamos ir. Não conseguimos o ingresso para uma sala com a estrutura de que ela precisa. Foi a equipe médica do hospital que iniciou uma mobilização para que ela estivesse aqui a tempo de realizar esse desejo”, contou a mãe, Kellen do Rosário, de 36 anos,

Super heroína

Em julho deste ano, a família de Sophia descobriu uma grave aplasia medular na menina. De acordo com a mãe, os sintomas iniciais que ligaram o sinal de alerta foram: dor de cabeça, fraqueza, taquicardia e fluxo menstrual intenso.

Ela foi diagnosticada e internada no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), da UFRJ, na Ilha do Fundão. O único tratamento para a menina seria um transplante de medula óssea, que teve compatibilidade encontrada em uma de suas irmãs e a cirurgia foi marcada.

No entanto, posteriormente, foi identificado um tumor intramandibular, junto à carótida, artéria que leva sangue e oxigênio ao cérebro, e a cirurgia precisou ser adiada. Em novembro, uma nova detecção: Sophia foi diagnosticada com mucormicose, infecção fúngica oportunista altamente invasiva conhecida também como “fungo negro”.

Desde então, chegou a ficar internada no CTI e ser intubada. Os médicos não conseguiram conter o avanço da doença e decidiram, junto à família, que seria melhor que a menina fosse levada para casa sob cuidados paliativos em casa.

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