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Médica é presa por cobrar para fazer laqueadura em hospital público de Manaus

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Além da médica, duas cúmplices dela também foram presas. Elas irão responder por corrupção ativa e associação criminosa.

Uma médica de 51 anos, e mais duas mulheres, de 21 e 24 anos, foram alvo de uma operação policial da Delegacia Especializada em Combate à Corrupção. A ação ocorreu nesta sexta-feira (10), em Manaus, com cumprimentos de mandados de busca e apreensão nas residências das envolvidas, nas zonas Oeste e Leste de Manaus.

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De acordo com a Polícia Civil, as três mulheres são suspeitas de vender cirurgias de laqueaduras dentro de um hospital público da capital amazonense. Eles cobravam por cada cirurgia entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil.

“Uma médica, supostamente e nós temos imagens, teria conversado com familiares e pessoa que ficariam ali em volta do hospital público, cooptavam pacientes para que pudessem fazer essa cirurgia de laqueadura. O interessante é que nesse hospital, era autorizado se fazer apenas cirurgia cesariana, mas por fora se cobrava esses valores por laqueadura”, relatou o delegado da especializada, Guilherme Torres.

Os procedimentos já vinham ocorrendo há bastante tempo e eram realizados no próprio hospital e com material da unidade hospitalar. Durante as investigações, algumas vítimas foram identificadas e prestaram depoimento à polícia, mas segundo o delegado, com a divulgação do esquema espera-se que novas vítimas compareçam para registrar mais casos envolvendo o trio.

Ainda segundo o delegado, as duas mulheres era responsáveis por fazer os anúncios das vendas das cirurgias, por meio de redes sociais. “Elas tinham como função ficarem captando pacientes na área externa. Elas ouviam conversas e ofereciam os procedimentos cirúrgico”, explicou Torres.

As investigações continuam e outras pessoas que também estariam envolvidas devem ser identificadas. A médica e as outras duas mulheres irão responder pelos crimes de corrupção passiva e associação criminosa e ficarão à disposição da Justiça.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) esclarece que a direção da unidade em que a médica atua abriu processo para apurar a conduta da profissional, a fim de aplicar as sanções administrativas legais. A secretaria ressalta ainda que vai acompanhar e colaborar com as investigações.

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