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Magrinha diz que rifas eram feitas pelo site da CAIXA, instituição financeira diz que não

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Eita, que tá longe de terminar o imbróglio dos golpes das rifas. Desta vez Magrinha Ellen entrou em mais uma sinuca de bico depois de afirmar a uma seguidora que cobrara a devolução do dinheiro das rifas, que o valor cairia automaticamente na conta dela, pois o sorteio era feito pelo site da CAIXA Econômica Federal.

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Acontece que a instituição financeira nega que qualquer rifa de blogueiros tenha sido auditado por eles. E afirma que desde 2018 esses tipos de sorteios não são mais realizados por eles, e sim pela Secretaria de Reformas Econômicas (SER) do Ministério da Fazenda.

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O Estado do Amazonas conversou com a instituição financeira, que afirmou que também não é responsável por atendimentos, análises ou autorizações de processos, negando que tenha qualquer vinculo com Magrinha, seja ele autorizado ou não pelo órgão responsável.

 

VEJA A NOTA:

A CAIXA informa que, de acordo com a Lei 13.756/18, publicada em 13/12/2018 no Diário Oficial da União, a atividade de Promoções Comerciais e Sorteios Filantrópicos, antes operacionalizada pela CAIXA, passou a ser executada pela Secretaria de Reformas Econômicas (SER) do Ministério da Fazenda.

O banco ressalta que não mais lhe cabem atendimentos, análises ou autorizações de processos a partir da data citada. A mesma orientação se aplica às denúncias de Promoções Comerciais e Sorteios Filantrópicos realizados sem autorização.

 

 

ENTENDA A SITUAÇÃO

Após a prisão de três influencers no dia 29 de junho, na primeira fase da Operação Dracma da Polícia Civil, a blogueira se pronunciou e disse que devolveria o dinheiro dos seguidores. Umas das seguidoras da influencer usou o direct do Instagram para pedir o estorno do valor, já que a rifa teria sido cancelada.

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“Mana essa rifa é feita pelo site da CAIXA Econômica, entendeu? Então tudo é descontado automaticamente. Se tu já pagou já foi descontado. E ninguém tem porque tá enganando ninguém. Não sei porque esse pessoal chato participa e compra as coisas pra tá enchendo o saco dos outro”, diz Magrinha que não gostou nenhum pouco de uma seguidora a questionar sobre o resultado do sorteio.

A mulher continuou insistindo e pergunta se algum tipo de comprovante chegaria ao e-mail dela, a influencer perdeu a paciência e a xinga com palavras de baixo calão.

“Mana eu tô aqui na beira, descarregando as coisas e tu tá enchendo meu saco, procura aí no teu e-mail, procura caralho, aí. Passei a noite viajando de barco, chega aqui tu tá desde ontem enchendo o saco, procura aí mana, égua do pessoal chato, pra quê que compra? Pra tá enchendo o saco dos outros, perturbando o juízo dos outros, procura que tu não é aleijada não, nem cega, caralho!”.

 

Blogueiros continuam na mira da PC

O delegado Cícero Túlio explicou que apesar dos blogueiros devolverem o dinheiro das rifas realizadas para sortear prêmios em dinheiro, aparelhos eletrônicos, veículos e até moradia, como fez Magrinha, eles ainda serão investigados, já que a devolução não os isenta do crime cometido.

O titular do 13º Distrito Integrado de Polícia (DIP), disse que todos os influencers que realizaram esse tipo sorteio serão investigados, para saber qual deles, agia de má fé e usava da sua popularidade e fama para aplicar golpes nos próprios seguidores.

Isso porque conforme Cícero, qualquer sorteio que não tenha autorização do Ministério da Economia, e que não seja de cunho filantrópico, é considerado ilegal. Pois se assemelha ao jogo do bicho, justamente pelo fato de não haver qualquer controle ou espécie de fiscalização ou auditoria sobre os resultados dos sorteios. Além disso, as rifas para serem legalizadas devem ser feitas por meio de empresa constituída e os recursos levantados com a venda de bilhetes devem ser completamente destinados a instituições de caridade.

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