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Mãe tenta trazer a Manaus restos mortais do filho sepultado como indigente em São Paulo

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A doméstica Maria Francisca Fernandes, de 52 anos, tenta há dois anos trazer os restos mortais do filho de São Paulo para Manaus. Erisson de Nazaré Morais morreu em 2021 e foi sepultado como indigente.

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O corpo dele foi reconhecido por um amigo no  dia 18 de maio de 2021, após um período desaparecido. “Só quando eu cheguei em São Paulo, eu descobri que ele havia passado mal e foi mandado sozinho para um hospital, com suspeita de que estivesse depressivo após ter surtado. Eu passei vinte dias lá procurando por ele. Fui mais ou menos em oito abrigos, fui no hospital onde ele tinha dado entrada, fizemos boletim de ocorrência na delegacia de desaparecidos também. Ninguém soube mais dele. Aí eu vim embora. Quando passou nove meses, a polícia ligou pra minha sobrinha falando que tinham achado o corpo.”, conta Maria.

Erisson morreu e foi sepultado rapidamente, por conta da alta demanda no IML no período da pandemia. Maria não sabe a causa da morte do filho. Apenas que ele foi encontrado com cortes no corpo.  “Eu fui informada que um amigo de trabalho dele fez o reconhecimento do corpo do Erisson por meio de uma foto mostrada pela polícia. Então a empresa foi informada que o corpo do meu filho havia sido encontrado no dia 18 de maio de 2021 sem a carteira dele com os documentos e com um cortes pelo corpo dele.”

Já são dois anos de agonia, que não tem data para acabar, devido à falta de recursos da família. “A minha vontade é de ir lá. Eu tenho fé em Deus de conseguir ajuda para chegar até lá, fazer esse DNA e fazer um laudo de óbito com o nome dele. Depois vou lutar para fazer esse traslado. Enquanto eu estiver viva, eu vou lutar porque é muito triste ver o meu filho jogado, enterrado sem nome, são pelo menos dois anos sofrendo.”

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