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Jovem é sequestrada após pedir corrida de APP: ‘levaram 10 mil, minhas fotos e me bateram’

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A polícia já tem ao menos sete vítimas identificadas de uma quadrilha que usava aplicativos Uber e InDrive para sequestrar mulheres que pedem corridas por estas empresas em São Paulo. No último dia 2, a jovem Giovanna Pacheco, de 19 anos, foi raptada, abusada e roubada. Na última segunda-feira três foram presos, mas ainda há foragidos, diz a polícia.

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“Eles disseram que sabiam meu endereço, começaram a fazer pressão psicológica. Eu tô bem agora, mas fiquei com trauma. Eu só queria não ter medo de sair na rua, ainda mais utilizando aplicativo. Eu não tenho carro e dependo muito disso. Agora, quando eu vou sair, eu peço para algum conhecido vir me buscar porque eu tô com medo”, conta Giovanna.

Assim que ela entrou no carro, outro veículo foi atrás e no meio do caminho a dupla desceu e entrou armada no carro que ela pensava ser de aplicativo. Colocaram um pano preto na cabeça dela e começaram a sessão de tortura. Uma investigação do CERCO (Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado) da 4ª Delegacia Seccional de Polícia levou as equipes até a quadrilha. Três foram presos e um fugiu.

Os criminosos utilizam aplicativos de corrida para sequestrar mulheres que ingressavam sozinhas no veículo e extorqui-las. A polícia que alguma foram levadas para cativeiros em favelas e lá ficaram por 10 horas.

“Eles colocaram um pano preto no rosto dela, pediram as senhas do celular e dos aplicativos do banco e ainda mexeram em seus arquivos, como fotos e vídeos. Giovanna afirmou que eles ainda disseram que”seria uma pena se ela morresse, porque ela é muito bonitinha”, diz o inquérito da polícia..

“Eles conseguiram roubar R$10 mil de suas contas bancárias e ainda ficaram com seu celular. Por volta do meio dia, oito horas após o início de tudo, eles a deixaram na estação Engenheiro Manoel Feio, da Linha 12-Safira da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) em Itaquaquecetuba”, diz o boletim de ocorrência.

Com medo, ela mudou de endereço.

A inDriver Brasil, por meio de nota, lamentou:  “Em nossos valores, não há lugar para violência”.

Em nota, a Uber lamentou também. “Segurança é prioridade para a Uber e a empresa está sempre buscando, por meio da tecnologia, fazer da sua plataforma a mais segura possível, de uma forma escalável, com recursos como por exemplo o de compartilhar a viagem”

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