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Investigador da PC-AM preso com a esposa por agressão a babá e tiro em vizinho foi expulso da polícia em 2010

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Na decisão atendida pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), o juiz plantonista Alcides Carvalho Vieira Filho, que pediu a prisão preventiva do investigador Raimundo Nonato Machado, disse que o homem já havia tido brigas com diversos vizinhos e ainda foi demitido da Polícia Civil do Amazonas em 2010. Junto com a esposa, Jussana Machado Menezes, que também foi presa, eles aparecem numa briga com uma babá no condomínio Life da Ponta Negra. O caso ganhou repercussão nacional.

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Ainda de acordo com a decisão, Raimundo Nonato foi demitido em consequência de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) por tortura. Ele retornou ao quadro de servidores da instituição posteriormente por meio de uma liminar.

O juiz ressaltou também que o investigador é mestre em jiu-jítsu. Ele aparece nas imagens incentivando a esposa a agredir a babá na cabeça. Ela também luta jiu-jítsu. Em seguida, o advogado Ygor Colares, patrão da vítima, tenta apartar a briga e Raimundo tenta agredi-lo. Ele entrega a própria pistola para a esposa, Jussana, que tenta atirar no advogado e erra, acertando a perna.

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“As provas juntadas aos autos são robustas e enriquecem os elementos probatórios, possibilitando a segregação cautelar, ante à periculosidade do autor, à necessidade de garantir a ordem pública, à aplicação da lei penal e por conveniência à instrução criminal, elementos de prova de autoria e materialidade do crime de tentativa de homicídio“, consta na decisão.

O advogado Ygor Colares confirmou, nesta segunda-feira (21), que a babá estava sendo perseguida pelo casal há meses porque eles achavam que ela estaria inventando histórias sobre os dois e fofocando pelo condomínio. Ygor confrontou a funcionária, que sempre negou. Mesmo assim, o casal não ficou satisfeito e queria que ela fosse demitida.

Surra em babá e tiro em advogado foi motivado por fofoca

Em entrevista para um programa local de Manaus, o advogado informou que orientou a funcionária a evitar confronto com o casal e que falasse qualquer coisa. Jussana passou a agredir verbalmente a babá, inclusive na frente do filho dele, de apenas 2 anos, até que a situação piorou e terminou na agressão física de fato.

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