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Gustavo Sotero pede indulto por ter matado advogado Wilson Justo, mas Justiça nega

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A defesa de Sotero havia pedido a concessão do indulto baseado em dois decretos do presidente Jair Bolsonaro, que autoriza perdão de pena de agentes de segurança.

A justiça do Amazonas negou a concessão de indulto ao ex-delegado Gustavo Sotero, condenado a 31 anos de prisão pelo assassinato do advogado Wilson Justo, ocorrido em 2017, dentro da casa noturna Porão do Alemão, em Manaus. 

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A decisão foi proferida no dia 31 de janeiro deste ano, pelo juiz da execução penal Eunilton Alves Peixoto. A defesa de Sotero havia pedido a concessão do indulto baseado nos Decretos Presidencial de números 10.189/2019 e 10.590/2020, nos quais o presidente Jair Bolsonaro autorizou o perdão da pena de agentes de segurança pública condenados por crimes culposos no exercício da profissão.

O indulto foi negado, pois segundo o magistrado,  os crimes praticados por Sotero não tinham relação com o exercício de sua função pública, e também não foram cometidos na forma culposa:

“Para que seja possível a concessão de indulto baseado nos Decretos Presidencial de nº 10.189/2019 e 10.590/2020, o delito cometido deveria ser em excesso culposo, bem assim guardar relação com a função pública exercida de integrante do sistema nacional de segurança pública, o que não é o caso desta execução penal, pois os delitos foram praticados dolosamente e como verificado na sentença condenatória e explanado em parecer Ministerial não há relação na prática dos delitos com a função de pública exercida, nem mesmo em razão de risco decorrente da condição funcional ou dever de agir”, afirmou.

Relembre o caso

Em novembro de 2019, Sotero foi condenado pelo Júri Popular a 30 anos e dois meses de prisão pela morte de Wilson de Lima Justo Filho, por lesões corporais contra duas pessoas – Fabíola Rodrigues, mulher de Justo Filho, e Yuri José Paiva, e tentativa de homicídio contra Maurício Carvalho Rocha.

O crime ocorreu em novembro de 2017 no Porão do Alemão, casa de show localizada na zona Oeste de Manaus. De acordo com testemunhas, Sotero assediou a esposa do advogado, Fabiola Rodrigues Pinto de Oliveira, o que gerou a briga. Após receber socos, Sotero fez disparos seguidos contra o advogado o mantando. A esposa de Wilson Justo Filho foi baleada na perna.

Atualmente Gustavo Sotero cumpre prisão domiciliar usando a tornozeleira eletrônica.

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