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Golpistas se passam por membros de facções criminosas para extorquir vítimas via PIX, em Manaus

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Os criminosos entram em contado com proprietários ou funcionários de estabelecimentos comerciais e fazem ameaças de morte, caso as vítima não façam as transferências.

Comerciantes e funcionários de estabelecimentos comerciais de Manaus estão sendo alvo de golpistas que usam a facilidade do contato telefônico ou aplicativo de mensagem dos locais para fazerem ameaças de morte mediante extorsão de valores para serem depositados via PIX.

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Os criminosos aproveitam que os endereços e contatos dos estabelecimentos comerciais que são divulgados facilmente para os clientes para usá-los a seu favor. O crime já é recorrente na capital amazonense.

Um dos casos recentes é de uma funcionária de uma clínica veterinária que funciona 24h do bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul da cidade. Ela recebeu uma ligação na madrugada da última sexta-feira (25), na qual o bandido fazia ameaças e se dizia “chefe da região”.

“Ele disse que alguns companheiros dele foram presos por denúncia de uma pessoa da clínica”, afirmou a funcionária. “Visto isso, ele queria dizer que estava passando ali, com dois colegas, que dentro do carro tinham metralhadoras e iam passar atirando. Disse que ligou antes para confirmar a informação e que, para não atirar, eu tinha que dar dinheiro aos capangas dele, que estavam lá fora (em frente à clínica). Ele disse que passaria o pix e, depois que me recusei a pagar, ele disse que iam passar atirando”, contou a funcionária.

Assustada, ela ligou para o número 190 e soube pelos atendentes da polícia que esse tem sido um golpe recorrente em Manaus.

Em outra situação, a dona de uma loja online disse que recebeu um áudio de uma conta do WhatsApp com foto atribuída à facção criminosa Comando Vermelho. Nele, um homem que se identificou como “Neguinho” e perguntou se ela estava denunciando o tráfico de drogas na região.

“Ele ficou tentando me ligar, me ameaçando, falando que tinha gente na frente da minha loja. Só que não tenho loja física”, disse a empresária.

Após perceber que se tratava de um golpe, a empresária encerrou a conversa e acionou o advogado, que a orientou a emitir um boletim de ocorrência. Ao analisar a chave do pix enviada pelo golpista, fez novas descobertas. “A pessoa era de Pernambuco e o número era de lá também. Creio que sejam de outro estado mesmo”, avaliou.

Denúncia

Em casos como esses, a orientação da Polícia Civil do Amazonas é que as vítimas entrem em contato com a Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc), que está situada nas dependências da Delegacia Geral, na avenida Pedro Teixeira, bairro Dom Pedro, zona centro-oeste.

A ocorrência também pode ser registrada no site da Delegacia Virtual (Devir), no endereço eletrônicodelegaciavirtual.sinesp.gov.br/portal.

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