O esquema criminoso desarticulado durante a Operação Tesouro Oculto, nesta quarta-feira (4), causou prejuízo de R$ 90 milhões. Segundo o delegado Pablo Michel, da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal, o ex-vereador Ronaldo Tabosa era o líder e dono de várias empresas, entre elas na área de saúde, que vendia planos de saúde sem registro.
O delegado não informou o nome do ex-parlamentar, mas afirmou que um ex-vereador cometia os crimes junto com membros da própria família e ainda usava “laranjas” (que não sabiam que estavam envolvidos) ou “testas de ferro” nas empreitadas criminosas.
Segundo a polícia, a investigação iniciou pela Receita Federal do Brasil e ainda segue em andamento. Pablo Michel afirmou ainda que o grupo possui modus operandi complexo e com inúmeras pessoas jurídicas, o que dificultava a atuação dos órgãos.
A Operação Tesouro Oculto cumpre 21 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão em Manaus e também em Borba, no interior do Amazonas.