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PMs acusados de m@tar estudante da Ufam em operação têm pr1sã0 preventiva decretada

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O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) determinou a prisão preventiva dos policiais militares Miqueias Costa de Souza e Augusto Albuquerque da Silva, acusados de envolvimento na morte do estudante Marco Aurélio Winholt, de 20 anos, durante uma ação na Zona Norte de Manaus em outubro de 2023. A decisão, assinada pelo juiz Fábio Lopes Alfaia, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, foi baseada em provas de que as testemunhas do caso sofreram ameaças, prejudicando o andamento processual.

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Marco Aurélio, aluno do 5º período de Relações Públicas da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), foi morto a tiros enquanto assistia a um jogo de futebol na Comunidade Raio de Sol. Segundo as investigações, os PMs efetuaram disparos indiscriminados, atingindo o estudante, que estava desarmado e sem qualquer antecedente criminal. A versão inicial da PM-AM alegou que a equipe agiu após denúncias de homens armados invadindo residências, mas testemunhas afirmam que Marco foi baleado enquanto tentava se proteger.

O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) sustentou que a prisão dos acusados era essencial para assegurar a instrução processual, já que as intimidações contra testemunhas comprometeram a colheita de provas.

O processo segue em fase de instrução, com nova audiência marcada para 23 de setembro, quando as testemunhas intimidadas deverão ser ouvidas. A defesa da família, argumenta que os disparos foram realizados pelas costas, sem chance de defesa para a vítima.

Enquanto o inquérito civil foi concluído em oito meses, o procedimento militar não chegou a um desfecho. Agora, caberá ao juiz decidir se os PMs serão submetidos a júri popular.

Apesar da ordem de prisão já ter sido expedida e comunicada à PM-AM, até o momento não há confirmação de que os acusados tenham sido detidos.

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