Ao visitar, nesta sexta-feira (06/08), a planta de operação da companhia Eneva no campo de gás natural Azulão, em Silves (a 204 quilômetros de Manaus), o governador Wilson Lima entregou a licença definitiva de operação para exploração e produção da empresa. O campo foi descoberto em 1999, mas somente na atual gestão do Governo do Amazonas obteve as condições necessárias para ter sua produção iniciada.
Wilson Lima destacou que a licença de operação chega, coincidentemente, depois de um ano do início da mobilização para produção no campo, quando começavam a chegar materiais para a construção das unidades de tratamento de gás natural e de liquefação em Azulão. A licença para essa fase de implantação havia sido emitida pelo Governo do Amazonas, por meio do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), em setembro de 2019, na atual gestão do Governo do Amazonas.
“Hoje, nós encontramos uma usina praticamente pronta. Já na fase final de testes para exploração e distribuição desse gás natural, um grande empreendimento não só para o estado do Amazonas, mas também para toda região. Dá uma satisfação muito grande ver a evolução que teve a empresa e o quanto ela vai trazer e está trazendo benefícios para nossa população”, disse o governador.
O gás produzido em Azulão será usado na geração de energia pela termoelétrica (UTE) Jaguatirica II, em Boa Vista (RR). O gás natural será liquefeito e transportado por carretas para a capital de Roraima.
A energia de Jaguatirica II servirá para atender Roraima, único estado do país ainda desconectado do Sistema Interligado Nacional (SIN) de transmissão de energia e que depende, portanto, de geração local.
Anteriormente a empresa já havia recebido, por meio do Ipaam, a licença de instalação para a construção das unidades de tratamento de gás natural e de liquefação. Agora, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas emitiu a licença de operação para iniciar, de fato, a exploração dos recursos.
O campo do Azulão foi descoberto em 1999 e declarado comercial em 2004 pela Petrobras. E, 13 anos depois (2017), a estatal vendeu o campo sem ter iniciado as operações na área.