A jovem Larissa Mayrla Vieira da Silva, de 19 anos, conhecida digitalmente como “Branquinha”, foi assassinada com múltiplos tiros na noite de terça-feira (30), ao sair do balneário Mária do Rosário, às margens da BR-316, em Caxias, no Maranhão. Natural do Piauí, a vítima foi surpreendida por dois homens armados que aguardavam sua saída do local de lazer.
Segundo apurações iniciais da Polícia Civil do Maranhão, os criminosos efetuaram vários disparos contra a jovem, que morreu o local. Uma acompanhante que estava com Larissa conseguiu escapar sem ferimentos. Os autores do crime fugiram a pé e permanecem foragidos.
Exposição digital e investigações
Horas antes da tragédia, a jovem havia compartilhado em suas redes sociais registros de seus momentos de lazer no próprio balneário, incluindo a localização exata. Larissa mantinha perfil ativo na plataforma, com cerca de 11 mil seguidores, onde frequentemente publicava vídeos dançando e exibindo sua beleza.
Após a divulgação de sua morte, o perfil da jovem foi alvo de uma enxurrada de comentários, que misturaram lamento com mensagens perturbadoras em tom de comemoração. Entre as publicações, foram identificados símbolos associados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), como o emoji de yin-yang, indicando que a morte supostamente tem relação com as facções criminosas da área.
Até o momento, não há informações sobre motivação ou autoria definida.
