O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, Roberto Cidade (UB), disse nesta terça-feira (29), que a ordem monocrática do ministro Cristiano Zanin, determinando novas eleições para a mesa diretora e a presidência da Casa é uma manobra política. Colegas do Parlamento já disseram que em caso de nova eleição, votarão novamente em Cidade.
“Quem entrou com essa ação foi o partido Novo, a candidata à vice do Capitão Alberto Neto, foi ela quem entrou com essa ação contra essa casa. É uma ação política, é uma ação que tenta desfazer uma construção desse pleito e queriam me prejudicar se eu fosse para o segundo turno [das eleições municipais 2024]”, disse.
A decisão diz respeito ao biênio 2025-2026. “Queriam me prejudicar”, disse Cidade, citando a vice na chapa para a Prefeitura de Manaus. Para o parlamentar, a ação de Maria do Carmo Seffair e do partido dela, o Novo, foi uma tentativa de desestabilizar a disputa municipal.
O Novo pediu e ganhou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). Cidade lembra que 14 assembleias no Brasil anteciparam as eleições. “Decisão a gente se cumpre, mas também tenho que relatar fatos”, afirmou.
O deputado ainda reafirma que tudo foi realizado dentro da normalidade, respeitando o voto dos deputados estaduais que o elegeram presidente.
“Quem entrou com essa ação foi o partido Novo, a candidata à vice do Capitão Alberto Neto, foi ela quem entrou com essa ação contra essa casa. É uma ação política, é uma ação que tenta desfazer uma construção desse pleito e queriam me prejudicar se eu fosse para o segundo turno [das eleições municipais 2024]”, disse.
Rozenha, Alessanndra Campêlo, Dr. Gomes, Sinésio Campos estão entre os deputados que reafirmam que votarão em Roberto Cidade caso ocorra nova eleição.
“Nós iremos continuar aqui e quem quiser ser candidato em outro cargo também, mas isso é uma decisão interna corporis, é uma decisão da Assembleia. Eu tenho certeza que foi da vontade da maioria e por essa decisão eu posso ser candidato novamente”, destacou Cidade.