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Vídeo: Mãe e madrasta pr3sas por m0rt3 de menina de 5 anos culpavam vizinhos por denúncias em Manaus

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As mulheres presas pela morte de Rafaely Stacey Ramirez Lima, de 5 anos, na madrugada desta quarta-feira (27) em Manaus, já eram investigadas por maus-tratos contra a vítima. Rafaela Coelho Ramires, de 22 anos (mãe biológica), e Vitoria Coelho Dutra, de 25 anos (madrasta), eram monitoradas pelo Conselho Tutelar e já tinham um registro na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).

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Mãe com a ajuda da companheira m@ta filha de 5 anos na Zona Leste de Manaus – Estado do Amazonas

De acordo com o delegado Fernando Damasceno, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), as duas sempre classificavam as denúncias dos vizinhos como “infundadas” e negavam as acusações. A tentativa de encobrir o crime foi rejeitada pelos médicos. Elas levaram a menina sem vida ao Hospital e Pronto-Socorro Joãozinho e alegaram que uma queda no banheiro, devido a um piso escorregadio, teria causado a morte.

A versão, no entanto, não se sustentou. “Os médicos constataram hematomas no corpo da criança que não eram recentes. Exames também identificaram que ela teria sofrido um estrangulamento na região cervical”, detalhou Damasceno.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) atestou a violência extrema: a causa da morte foi choque hemorrágico, lesões hepáticas e renais, trauma abdominal fechado e asfixia mecânica.

Para fugir das denúncias que já haviam sido feitas, as suspeitas haviam se mudado para a rua das Flores, no bairro Tancredo Neves, Zona Leste, onde as agressões acabaram terminando na morte da garotinha. “Vizinhos do local anterior onde elas moravam já estavam fazendo denúncias de violência e abusos”, explicou o delegado titular da DEHS, Ricardo Cunha.

Rafaela e Vitória aguardam audiência de custódia e negam o crime. A polícia tenta agora localizar o pai da criança, que é do interior do Amazonas e não mantinha contato com a filha, para saber se ele tinha conhecimento das agressões.

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