A identidade dos homens suspeitos de estuprarem um autista não-verbal de apenas 5 anos foi revelada nesta segunda-feira (4). Trata-se do médico veterinário Gabriel Lima Cunha. Ele tinha um perfil profissional onde postava sobre seu trabalho e praticava o crime junto com um comparsa, Higor de Souza. Um deles era o tio da vítima e os dois são suspeitos ainda de serem “carimbadores”, ou sejam, transmitiam HIV de propósito.
De acordo com a delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), o tio estava desempregado e ficou responsável por cuidar da criança enquanto a mãe trabalhava. Sozinho com ela, praticava o crime com o comparsa.
Nas redes sociais, Gabriel possuía um perfil profissional ainda pequeno, com cerca de 453 seguidores 11 publicações. Ele postava vídeos de procedimentos e tirava dúvidas sobre doenças e problemas comuns nos pets.
O profissional era formado pelo Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e chegou a ser dado como desaparecido por colegas de profissão que ficaram sem saber do seu paradeiro e descobriram apenas nesta segunda-feira (4) que ele estava preso.