Duas dores seguidas. Nesta segunda-feira (23), um dia após o enterro de Maria Thereza Vitorino, os pais tiveram de acompanhar a exumação do corpo. A bebê de 1 ano morreu neste domingo engasgada com uma maçã que lhe foi dada na creche, em Petrópolis, Rio de Janeiro.
A Justiça determinou para que sejam feitos exames que ajudem na investigação do caso. A Polícia Civil cuida da questão. Os pais de Maria Thereza querem justiça. “Eu tô aqui por todas as mães. Está muito sofrido pra mim. A minha filha saiu de casa me dando tchau, sorrindo, feliz, e quando eu fui ver a minha filha, ela estava intubada. Então eu vou correr atrás de Justiça. E quero uma resposta correta. Eu quero saber o que aconteceu com a minha filha. Até então tinha câmera na creche, quando eu fui perguntar, não tinha mais. Tem que ter um profissional especializado para qualquer coisa que acontecer com alguma criança, estar ali, ciente, do que fazer”, desabafa a mãe, Karolaine Vitorino..
Segundo a Polícia Civil, o hospital não enviou pedido de remoção para verificação de óbito à delegacia, por isso o processo de exumação iniciado nesta segunda-feira.O delegado João Valentin, disse que trata-se de i”decisão judicial, a fim de subsidiar a investigação que está em curso”.
A Prefeitura informou que os profissionais da creche tinham treinamento para ajudar a criança que estava broncoaspirando.