Demorou, mas chegou a hora. O segund-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues não faz mais parte da corporação. Há três anos ele foi pego com cocaína em um avião da FAB que viajou para a Espanha na comitiva do presidente Jair Bolsonaro. Eram 39 quilos de droga, que mancharam a imagem das Forças Armadas e viraram notícia internacional.
A Justiça Militar da União já havia condenado Manoel há 14 anos de cadeia. A comitiva tinha como destino final o Japão. Manoel perde o salário bruto de R$ 7,2 mil que continuava recebendo, mesmo condenado.
A FAB explica que a demora é um processo natural para que não se cometa injustiças. “Ressalta-se que o tempo decorrido até a efetiva expulsão do sargento esteve condicionado ao cumprimento dos devidos trâmites administrativos de intimação do militar, que se encontra detido em outro país, desde a sua prisão em flagrante.”