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Técnico da base do Palmeiras é sequestrado após cair no ‘golpe do amor’

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Ricardo Pabon, de 52 anos, treinador da base do Palmeiras, foi sequestrado na noite desta quinta-feira (9), após cair no ‘golpe do amor’.  Ele tinha ido se encontrar com uma mulher, identificada como Anny Oliveira, em Itaquera, zona leste da capital paulista, quando foi rendido por uma quadrilha.

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Segundo Ricardo, ele conheceu a mulher há algumas semanas, e já tinha se encontrado com ela duas vezes, mas em locais públicos: um passeio em um shopping e um jantar em uma steakhouse, sempre na zona leste.

Desta vez ele iria buscar Anny, supostamente, na casa dela, no bairro de Cidade Tiradentes, na zona leste.

Ele pegou um carro de aplicativo e foi o caminho todo conversando com o motorista, quando chegou ao local, desembarcou, acendeu um cigarro e pediu que o motorista aguardasse a outra passageira.

Nesse momento, oito homens os abordaram; eles estavam divididos em dois carros.

Ricardo com foi levado por cinco deles em outro veículo; já o motorista foi colocado na traseira do próprio carro, e após uma hora foi liberado pelos bandidos perto do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

“Mano, é o seguinte: o nosso lance não é com você, não. Nós sabemos que você é o motorista e o lance era com o passageiro. Tu vai pegar o seu carro e vai vazar daqui. Não vai em delegacia, nem em canto nenhum, senão a gente vai ferrar contigo”, ameaçaram os criminosos.

Já o técnico ficou com os outros cinco bandidos, que fizeram transferência bancária, empréstimos. A vítima permaneceu cerca de três horas com eles, todo tempo com a cabeça coberta por um capuz, para não identificar os ladrões.

Amigos de Ricardo chegaram a dar falta dele, ligaram e ele foi obrigado a atender e dizer que estava tudo bem, que estava no shopping.

Quando foi liberado, um carro de aplicativo, supostamente chamado pelos bandidos o aguardava. O motorista o levou até o hotel onde estava hospedado, na Barra Funda. Ele teve o celular e seus cartões bancários roubados. Os valores movimentados pela quadrilha não foram informados.

A polícia investiga a relação de Anny com os criminosos. Até a publicação desta reportagem, ninguém havia sido preso.

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