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Suspeito de matar enteada dizia que ‘amava’ e sentia ‘saudades’; PC investiga abuso sexual

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A Polícia Civil vai investigar se a adolescente Jennifer Vitória Magno Soares, de 15 anos, sofreu violência sexual antes de ser morta na manhã desta segunda-feira (1º). O crime ocorreu na rua P, comunidade Santa Inês, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus, na casa do padrasto, que ainda não foi encontrado e está sendo considerado principal suspeito.

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A adolescente levou nove facadas pelo pescoço e estava sem roupas na parte de baixo, coberta apenas com um lençol, levantando a suspeita. Apenas ela e Carlos Alberto Paulo Soares, de 36 anos, estavam na casa, já que a jovem passou o final de semana com ele. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) vai apontar se houve o abuso.

Nas redes sociais, Carlos Alberto chegou a postar fotos com a vítima e mostrava carinho. “Te amo minha filha tô com saudade”, escreveu o suspeito, há cerca de um mês.

A relação entre os dois era estreita, segundo a polícia, porque a mãe da vítima teve um relacionamento de mais de 12 anos com o suspeito. Jennifer vivia com o padrasto desde os 3 anos de idade e tem ele como pai biológico registrado.

Apesar do casamento ter terminado há dois meses, a adolescente ainda visitava o homem e passava os finais de semana. No entanto, ele não aceitava o término com a mãe dela e já teria a ameaçado, segundo informou o delegado Cristiano Castilho, do 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Mensagem enviada

Carlos Alberto teria enviado uma mensagem informando à ex-companheira que se algo de ruim acontecesse com a menina, o culpado era ele. Em seguida, a mãe da vítima ligou para um vizinho do homem e pediu que fosse na casa dele, momento em que a vítima já foi encontrada morta e o padrasto não estava mais lá.

Uma tia da adolescente, identificada como Maria Pereira, de 42 anos, disse que desconfiava de algumas atitudes do homem. Ela contou que chegou a ter desentendimentos com ele no passado, mas não revelou o motivo.

“Eu nunca imaginei que ele poderia fazer isso com a minha sobrinha. Ela se separou dele e disse que era normal deixar a filha visitar o pai dela. Não achava nada de errado, mas agora aconteceu isso. Não estou surpesa, porque já tive uma desconfiança há um tempo”, disse a tia, sem revelar a desconfiança.

À polícia, a mãe de Jennifer disse que Carlos Alberto estava com raiva por ter visto uma foto dela com uma nova pessoa e que pode ter “descontado” a raiva na filha dela.

A Polícia Civil ainda investiga o crime e a motivação. Até o fechamento desta edição o homem ainda não havia sido localizado.

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