Nesta segunda-feira (30), o Superior Tribunal Federal (STJ), negou o pedido de soltura dos 12 policiais militares da Ronda Ostensiva Cândido Mariando (Rocam), suspeitos de estarem envolvidos na chacina que tirou a vida de quatro pessoas, no ramal Água Branca, na rodovia AM-010. O crime aconteceu em dezembro do ano passado.
No dia 21 deste mês, a Justiça decretou a prisão preventiva dos 12 PMs, que seguem detidos no Batalhão da Polícia Militar do Amazonas. Desde o dia 24 de dezembro, eles são suspeitos de executarem Diego Máximo Gemaque, de 33 anos, Lilian Daiane Máximo Gemaque, de 31 anos, que eram irmãos e o casal Alexandre do Nascimento Melo, de 29 anos, e Luciana Pacheco da Silva, de 22 anos.
Os corpos das vítimas foram encontrados dentro de um veículo modelo ônix, no Ramal. A partir da circulação de vídeos que aparecem os PMs abordando as vítimas, eles se tornaram suspeitos da chacina.
A prisão temporária dos suspeitos foi determinada pela juíza Dinah Fernandes, da Comarca de Manaus, a pedido da Polícia Civil, no dia 23 de dezembro.
O pedido de soltura foi negado, porque os investigadores alegaram existir provas do crime nos laudos de necrópsia das vítimas. As imagens do Oráculo, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), também mostram os PMs escoltando o carro que as vítimas estavam na direção de onde os corpos foram encontrados.