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Seringas cheias encontradas em salões de Djidja Cardoso eram de shampoo, diz defesa

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Lidiane Roque, advogada da família de Djidja Cardoso e amiga pessoal, negou em coletiva de imprensa neste domingo (2) que as seringas encontradas nos salões Belle Femme estivessem com Ketamina. Segundo ela, o conteúdo seria de shampoo e condicionador.

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A advogada diz que frequentava a rede de salões de beleza, com unidades no Vieiralves, Parque 10 e Cidade Nova, e que confirmou a informação com funcionários que diziam que as seringas apenas dosavam os produtos a serem usados nos cabelos das clientes. A perícia, no entanto, ainda é feita no material.

Advogada diz que droga foi oferecida a ela, mas nega que família se organizava como seita

“Não há provas de que clientes foram envolvidos ou drogados de qualquer forma. Pela apuração que fiz com os funcionários, as seringas continham xampu e condicionador. Eu sou cliente do salão e confirmo isso. Houve um mal-entendido. Funcionários me disseram que não tinham conhecimento de drogas nos salões”, afirmou Lidiane. No entanto, três funcionários dos salões foram presos junto com a família por ter envolvimento na distribuição da droga.

Renda de salões de beleza de Djidja Cardoso era usada em boa parte só para comprar Ketamina

Lidiane também informou que não existia uma seita, denominada segundo a polícia como “Mãe, Pai, Vida”, e que tudo era efeito de alucinação após a família fazer abuso das drogas. A advogada disse que a Ketamina não era oferecida a clientes e funcionários, mas revelou que chegou a receber a oferta de Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja e uma das fundadoras da seita.

Na coletiva também foi negado o uso de animais ou rituais “satânicos”. Segundo a defesa, todos são dependentes químicos sofrendo com a consequência do uso da droga de uso veterinário.

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