São Paulo – SP| Major Olímpio, senador (PSL-SP) teve morte cerebral nesta quinta-feira (18), após complicações da covid-19. Ele estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital São Camilo, em São Paulo, desde o dia 5 de março. Olímpio foi intubado pela segunda vez no dia 11 de março, após ter passado três dias sem o aparelho naquela semana. A informação foi confirmada no perfil oficial do mesmos.
Um dia depois de ser internado, o senador chegou a participar de uma sessão legislativa por videoconferência enquanto estava na cama do hospital. Líder do PSL, ele se manifestou contra os dispositivos que preveem congelamento de salários no funcionalismo público. Antes de concluir o discurso, o sinal remoto do senador caiu e ele não conseguiu voltar. Além disso, ele estava com a respiração ofegante.
Olimpio chegou a apresentar melhora na terça-feira da semana passada e foi extubado. Mas piorou no dia seguinte e voltou à intubação. De acordo com funcionários do gabinete do senador, a situação dele hoje de manhã era “gravíssima”. As fontes relatam que os médicos já haviam comunicado à família que o senador sobreviveria “só por um milagre”.
Com muita dor no coração, comunicamos a morte cerebral do grande pai, irmão e amigo, Senador Major Olimpio. Por lei a família terá que aguardar 12 horas para confirmação do óbito e está verificando quais órgãos serão doados.
— Major Olimpio (@majorolimpio) March 18, 2021
Obrigado por tudo que fez por nós, pelo nosso Brasil.
Olimpio foi o senador mais votado com 9 milhões de votos na eleição de 2018. Era seu primeiro mandato na Casa. Os suplentes dele são o empresário Alexandre Luiz Giordano e o ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.
Nascido em Presidente Venceslau (SP), Sérgio Olimpio Gomes foi presidente da Associação Paulista dos Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Na carreira militar incorporou seu nome eleitoral (major) e conquistou a base que o elegeu a uma cadeira na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), em 2006, com cerca de 52 mil votos. Ele foi reeleito em 2010 para o Legislativo paulista e se lançou ao cargo de deputado federal, em 2014, quando foi eleito com 179 mil votos, o 14º mais votado no estado.