Após uma operação realizada pelas Forças de Segurança do Amazonas, quatro pessoas foram presas nesta quinta-feira (21) apontadas no envolvimento do linchamento do detento Gregório Patrício da Silva, de 48 anos, que estava preso na 56ª Delegacia Interativa de Polícia de Jutaí (distante 750 km de Manaus). O crime ocorreu no dia 20 de setembro deste ano, no município, após ele assumir que tinha estuprado, matado e jogado no rio o corpo de Laylla Victória de Assis, de apenas 1 ano de 6 meses.
Os presos foram identificados como Abraão Lopes Ferreira, de 32 anos, David Araújo Freitas, de 23 anos, Mateus Soares Lopes, de 25 anos, e uma mulher de 19 anos, que seria mãe da criança. Na ocasião, a delegacia foi invadida, Gregório retirado da cela, espancado e depois os autores atearam fogo no corpo dele.
Polícia diz que @taque à delegacia de Jutaí para l1nchar estupr@d0r durou quatro horas
Laylla Victória de Assis estava desaparecida no município e a mãe procurou a polícia para informar que ela havia sumido enquanto dormia em um flutuante. Logo as investigações foram iniciadas e o crime esclarecido. Gregório, o autor do crime bárbaro, resolveu se apresentar espontaneamente na delegacia e confessou.
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O crime gerou muita revolta na população que cercou a delegacia ao saber que ele estava lá. Mesmo com reforço da Polícia Civil, Militar e Guarda Civil Municipal (GCM), o local foi invadido e o povo fez “justiça” com as próprias mãos.
Depois do fato, uma equipe da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM) foi enviada ao município para reforçar a segurança, além de ajudar nas investigações para identificar os responsáveis pelo linchamento.