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Publicitário que já m@tou a mãe é pr3s0 ao ser flagrado com tronc0 da namorada em uma mala

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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu na manhã desta sexta-feira (5) um homem de 65 anos, Ricardo Jardim, suspeito de cometer um feminicídio com extrema crueldade: assassinar, esquartejar e abandonar o tronco da namorada em uma mala no guarda-volumes da rodoviária de Porto Alegre. O crime, meticulosamente planejado, foi descoberto apenas 11 dias depois, quando o forte odor que exalava da bagagem levou um funcionário a abri-la e encontrar os restos humanos.

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A vítima, cuja identidade ainda não foi totalmente divulgada, mantinha um relacionamento de cinco meses com o publicitário. Seu desaparecimento não foi notado porque Jardim, de forma calculista, assumiu sua identidade. Ele enviava mensagens para familiares e amigos da mulher pelo celular dela, simulando normalidade e evitando que um boletim de ocorrência fosse registrado.

A tese da motivação financeira é a mais forte para a polícia. Investigadores apuraram que o suspeito tentou movimentar valores e utilizar os cartões de crédito da namorada após o crime.

Em coletiva, o delegado Mario Souza detalhou a frieza do suspeito. Jardim não apenas se expôs às câmeras de segurança da rodoviária ao depositar a mala – local com alta circulação de pessoas e policiais – como também fez o registro formal do objeto. “Ele fez isso certamente numa intenção de afrontar a sociedade, por algum motivo”, afirmou o delegado, descrevendo Jardim como “extremamente educado, frio e aparentemente muito inteligente”.

As imagens do circuito interno foram cruciais para identificá-lo. A prisão preventiva foi realizada quando ele tentava se mudar para outro estado, numa clara tentativa de fuga. No local, foram apreendidas provas fundamentais: celulares, documentos falsos, os cartões da vítima, roupas e um notebook.

Antecedentes assassinos

O caso choca ainda mais pelos antecedentes do detido. Ricardo Jardim já cumpriu pena por um crime de características similares e igual brutalidade. Em 2018, ele foi condenado a 28 anos de prisão pelo assassinato da própria mãe. Na ocasião, ele ocultou o corpo dentro de um armário embutido, preenchendo-o com cimento. O crime foi motivado pelo desejo de receber o valor de um seguro de vida.

Condenado a 27 anos por homicídio qualificado e mais um por posse ilegal de arma, Jardim cumpria pena quando voltou a cometer o novo crime. Para as autoridades, a prisão preventiva era urgente. “Este homem não pode estar em condições de convívio na sociedade. É uma pessoa que tem capacidade de cometer crimes altíssima”, finalizou o delegado Souza. A polícia segue investigando se há outras vítimas e a rota completa feita pelo homem para descartar outras partes do corpo da vítima.

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