Suspenso há 10 meses por conta da Covid-19 , ‘O projeto Artista Visista’ retoma as suas atividades aos hospitais de Manaus, esse projeto é realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM). No mês que a unidade de saúde alcançou a inexistência de pacientes internados com a doença, a apresentação surge para celebrar os sentimentos de quem espera por dias melhores.
O secretário de Cultura do Amazonas, Marcos Apolo Muniz, destacou o retorno de O Artista Visita homenageando os profissionais de saúde. Ele afirma que o objetivo é expandir o projeto para outras unidades hospitalares, compondo a programação com formações da Orquestra de Violões, Amazonas Filarmônica e de grupos de dança.
“Estamos cumprindo o nosso papel e nos sentimos muito gratos pela oportunidade de poder estar aqui, retribuindo aos profissionais de saúde tudo aquilo que eles vêm fazendo pela população. A gente espera poder, então, ampliar esse projeto, não somente nesse período de pandemia, mas certamente depois, que a gente possa dar continuidade nesse trabalho de levar arte para dentro das unidades hospitalares”, afirmou o secretário.
O projeto complementa o programa Arte + Cultura = Saúde, implementado pelo Governo do Estado com o intuito de levar atividades culturais para unidades hospitalares.
Arte como remédio
O concerto, que durou aproximadamente uma hora, arrancou aplausos das equipes de saúde, que assistiam tudo pelas janelas do hospital. A apresentação foi conduzida pela soprano Jai Silva e pelo tenor Wilken Silveira, acompanhados do pianista Hilo Carriel. Eles interpretaram trechos de óperas como “Carmen” (Bizet), “Rigoletto” (Verdi), “La Bohème” (Puccini), e a canção napolitana “Torna a surriento” (Di Curtis).
Em sua primeira apresentação pelo projeto O Artista Visita, a soprano Jai Silva falou que o intuito em cantar no hospital ou em um teatro acaba sendo o mesmo: realçar o sentimento na voz e levar amor por meio da arte.
“Às vezes estamos desanimados, triste por uma perda, ou trabalho, ou seja o que for, aí cantamos ou ouvimos uma música e aquela música te toca de alguma forma, seja instrumental ou pela própria letra da música, ou pela voz do cantor. A música nunca vem vazia, sempre vem com algo especial para aquela pessoa, para aquele momento”, observou a soprano.
Comoção
A enfermeira Edilene Glória, 40, assistiu de uma janela do terceiro andar as canções apresentadas pelo Coral do Amazonas. Como a maioria dos profissionais de saúde, Edilene relata que a rotina no hospital impossibilita passeios para assistir um espetáculo do tipo, em um teatro. Ela agradeceu a homenagem e a oportunidade de assistir à apresentação.
“Traz um momento de reflexão até mesmo da nossa vida aqui. Poxa, a gente precisa tirar um momento para nós. Mas o mais importante é se dedicar ao paciente, aos acompanhantes, à equipe técnica que estamos aqui direto. Muito emocionante e muito agradecida por vocês estarem aqui conosco”, disse ela.
Acompanhando o pai internado após sofrer um traumatismo craniano, o professor Joaquim Ferreira, 40, abriu as janelas de um dos quartos para o genitor ouvir as canções que vinham do lado de fora. Para ele a música é capaz de promover melhorias que superam cuidados físicos.
“São sobretudo humanos. Os sentimentos são de muita emoção, porque tudo o que estou passando com meu pai aqui nos comove de alguma forma. Essas melodias como agora estavam cantando, venham sustentar todo esse processo de dor que a gente está passando na recuperação do paciente, que é meu pai aqui. Eu agradeço muito”, enfatizou o professor.
Um palco montado para celebrar boas notícias em meio à pandemia, homenageando profissionais de saúde e usando a arte como instrumento de esperança. Retomando as atividades após dez meses paralisado, o projeto O Artista Visita promoveu, na noite desta quarta-feira (07/07), um concerto com integrantes do Coral do Amazonas no Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, zona leste de Manaus.
O projeto é realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), e estava suspenso há dez meses, por conta da pandemia da Covid-19. No mês que a unidade de saúde alcançou a inexistência de pacientes internados com a doença, a apresentação surge para celebrar os sentimentos de quem espera por dias melhores.
O secretário de Cultura do Amazonas, Marcos Apolo Muniz, destacou o retorno de O Artista Visita homenageando os profissionais de saúde. Ele afirma que o objetivo é expandir o projeto para outras unidades hospitalares, compondo a programação com formações da Orquestra de Violões, Amazonas Filarmônica e de grupos de dança.
“Estamos cumprindo o nosso papel e nos sentimos muito gratos pela oportunidade de poder estar aqui, retribuindo aos profissionais de saúde tudo aquilo que eles vêm fazendo pela população. A gente espera poder, então, ampliar esse projeto, não somente nesse período de pandemia, mas certamente depois, que a gente possa dar continuidade nesse trabalho de levar arte para dentro das unidades hospitalares”, afirmou o secretário.
Segundo o secretário executivo de Controle Interno da SES-AM, Sílvio Romano, o projeto complementa o programa Arte + Cultura = Saúde, implementado pelo Governo do Estado com o intuito de levar atividades culturais para unidades hospitalares. Neste sentido, Romano avalia a importância da ação para quem trabalha ou frequenta o hospital.
“A gente percebe no dia a dia os resultados, principalmente, com a equipe que trabalha dentro do hospital. A questão do relaxamento, da integração, do bem-estar, fazendo com que as equipes possam trabalhar de maneira muito mais harmônica, muito mais integrada e os resultados, é claro. A população ganha com isso, porque o atendimento se torna muito mais humanizado”, avaliou.
Arte como remédio
O concerto, que durou aproximadamente uma hora, arrancou aplausos das equipes de saúde, que assistiam tudo pelas janelas do hospital. A apresentação foi conduzida pela soprano Jai Silva e pelo tenor Wilken Silveira, acompanhados do pianista Hilo Carriel. Eles interpretaram trechos de óperas como “Carmen” (Bizet), “Rigoletto” (Verdi), “La Bohème” (Puccini), e a canção napolitana “Torna a surriento” (Di Curtis).
Em sua primeira apresentação pelo projeto O Artista Visita, a soprano Jai Silva falou que o intuito em cantar no hospital ou em um teatro acaba sendo o mesmo: realçar o sentimento na voz e levar amor por meio da arte.
“Às vezes estamos desanimados, triste por uma perda, ou trabalho, ou seja o que for, aí cantamos ou ouvimos uma música e aquela música te toca de alguma forma, seja instrumental ou pela própria letra da música, ou pela voz do cantor. A música nunca vem vazia, sempre vem com algo especial para aquela pessoa, para aquele momento”, observou a soprano.
Comoção
A enfermeira Edilene Glória, 40, assistiu de uma janela do terceiro andar as canções apresentadas pelo Coral do Amazonas. Como a maioria dos profissionais de saúde, Edilene relata que a rotina no hospital impossibilita passeios para assistir um espetáculo do tipo, em um teatro. Ela agradeceu a homenagem e a oportunidade de assistir à apresentação.
“Traz um momento de reflexão até mesmo da nossa vida aqui. Poxa, a gente precisa tirar um momento para nós. Mas o mais importante é se dedicar ao paciente, aos acompanhantes, à equipe técnica que estamos aqui direto. Muito emocionante e muito agradecida por vocês estarem aqui conosco”, disse ela.
Acompanhando o pai internado após sofrer um traumatismo craniano, o professor Joaquim Ferreira, 40, abriu as janelas de um dos quartos para o genitor ouvir as canções que vinham do lado de fora. Para ele a música é capaz de promover melhorias que superam cuidados físicos.
“São sobretudo humanos. Os sentimentos são de muita emoção, porque tudo o que estou passando com meu pai aqui nos comove de alguma forma. Essas melodias como agora estavam cantando, venham sustentar todo esse processo de dor que a gente está passando na recuperação do paciente, que é meu pai aqui. Eu agradeço muito”, enfatizou o professor.
Com informações da assessoria