Durante a apuração de votos que aconteceu na tarde desta segunda-feira (20), no Sambódromo, em Manaus, o presidente da Escola de Samba Reino Unido da Liberdade, Wiliam Pimentel, e seu vice Ivan de Oliveira, abandonaram o local, logo depois do impasse com presidentes das outras agremiações sobre a leitura e desconto de pontuação referente ao tempo e composição das alas.
Segundo o vice-presidente da Comissão Executiva das Escolas de Samba de Manaus (Ceesma), Eroldo Linhares, ainda na sexta-feira (17), foi decidido que não haveria penalidades. No sábado (18), foi dito que as escolas precisariam cumprir o tempo de 1h10. No entanto, a decisão não foi unânime o que gerou revolta entre os dirigentes das agremiações.
A Reino Unido e a GRES A Grande Família, ultrapassaram i tempo na avenida e por isso perderam um décimo cada. O jurídico da GRES Reino Unido afirmou que vai entrar na Justiça para averiguar a situação.
“Estão sacaneando com a escola Reino Unido que faz um desfile impecável na avenida. Tivemos problemas? Tivemos, como todas tiveram, mas já que não vai ter obrigatoriedade que cancele tudo, só vai para apuração de jurados”, revoltou-se Ivan de Oliveira.
O presidente e o vice da Reino Unido saíram do local antes mesmo de começarem a abrir o envelope, por não concordarem com a penalidade. Os outros dirigentes foram a favor.
“Na reunião que tivemos foi decidido que não haveria obrigatoriedade e agora está se quebrando esse acordo e assim a Reino Unido se retira e vai cobrar judicialmente os nossos direitos”, declarou Pimentel.