O grupo Samel entrou com uma série de processos contra a Editora Globo e o jornal O Globo. Os processos foram motivados pelas publicações de reportagens das quais a empresa de comunicação acusava o grupo de fraude e violação ética em um ensaio com o medicamento proxalutamida em doentes com Covid-19, realizado pela Samel.
Entre as ações, o presidente do grupo, Luis Alberto Nicolau, pede a prosão da jornalista Malu Gaspar, que assinas as reportagens citadas, além do diretor do jornal O Globo, Alan Gripp.
O juiz da 3ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho de Manaus, Manuel Amaro de Lima, determinou na última quarta-feira (2), o bloqueio de R$ 1,8 milhão da Editora Globo, justificando o descumprimento da decisão judicial que determinava a republicação do direito de resposta concedido à Samel em outubro do ano passado, sob pena diária de R$ 100 mil. No entanto ele negou o pedido de prisão dos dois jornalistas globais.
O Globo republicou o direito de resposta, mas afirmou que irá recorrer na decisão. Esta já é a quarta medida ganha pela Samel contra a Globo.