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Prefeito sem porte de @rma m@ta PM a t1r0s durante vaquejada e deixa delegacia em escolta

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Em um caso que escancara os privilégios do poder no Brasil, o prefeito de Igarapé Grande (MA), João Vitor Xavier, de 27 anos (PDT), confessou ter matado o policial militar Geidson Thiago da Silva dos Santos, conhecido como “Dos Santos”, durante uma vaquejada em Trizidela do Vale (MA), no último domingo (6). Apesar da admissão do crime, o político foi liberado e deixou a delegacia em um carro de luxo, escoltado por advogados.

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De folga no evento, o PM Dos Santos teria pedido ao prefeito que abaixasse o farol do veículo, que estaria ofuscando os presentes. Houve discussão e João Vitor efetuou pelo menos cinco disparos contra o policial, segundo relatos de testemunhas. Após o homicídio, o prefeito fugiu do local, mas reapareceu horas depois para se entregar à polícia, de forma privilegiada, sem algemas ou constrangimentos.

O delegado Ricardo Aragão justificou a não prisão em flagrante pelo fato de o acusado ter comparecido “espontaneamente”. Enquanto isso, investigações revelam que João Vitor se livrou da arma do crime, que segue desaparecida, e admitiu não ter porte legal de arma.

Com foro privilegiado por ser prefeito, ele será julgado por tribunais superiores, diferentemente de um cidadão comum que comete um crime dessa gravidade. Enquanto o corpo de Dos Santos era velado com honras militares, João Vitor voltava para casa sob a proteção da lei que sempre beneficia os bem-conectados.

Quem é o prefeito?

Eleito em 2024 como “estudante/estagiário”, João Vitor é sobrinho de Erlanio Xavier, ex-prefeito e figura influente na política maranhense. Sua trajetória política, somada ao tratamento especial após um assassinato confessado, reacende o debate sobre justiça seletiva no país.

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