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Políticos usam greve dos professores para se promoverem já de olho nas próximas eleições

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Enquanto uma classe luta para garantir seus direitos, sempre tem uma corja que se aproveita da situação para ficar bem na fita, mas não se enganem, eles não têm interesses em comum com esta minoria. Com a greve dos professores não foi diferente, líderes políticos se manifestaram e ‘abraçaram a causa’, como exemplo: Eduardo Braga (MDB), Vanessa Grazziotin, Pauderney Avelino e Sidney Leite.

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A intenção ficou clara quando a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), Ana Cristina, figurou nas eleições de 2022 como candidata ao cargo de deputada estadual na coligação de Braga e Vanessa.

Assim como a professora Rayanara Mora, e José Augusto Cardoso, que declararam apoio a Pauderney Avelino, que recentemente tentou uma ousada manobra política dentro do União Brasil com o intuito de evitar a participação de Wilson Lima nos eventos da sigla, mas foi descoberto e exonerado do cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).

Além do cargo, Pauderney também perdeu o comando regional do União Brasil, fato que definiu sua exoneração da Sedecti.

Braga, que quem não se lembra foi derrotado nas urnas na última eleição por Wilson, aproveitou a carona e garantiu um clique ao lado do Comando de Greve da rede estadual de ensino.

A articulação do senador com o vice-presidente do Sinteam, Cleber de Oliveira Ferreira, que foi candidato a vereador pelo PC do B em 2020, tem levantado suspeitas. Os dois foram vistos juntos no fim do mês passado.

Ana Cristina, a presidente do Sinteam, também foi a encontros com o deputado federal Sidney Leite (PSD); quem não lembra que ele espalhou fake News de que o governo, há 4 anos, se negava a ouvir a categoria, quando na verdade foram pagos abonos recordes.

Exemplo disso é que desde quando a greve começou no dia 16/05, o governador vem tentando negociar com o Sinteam, no último dia 18, em reunião entre o Governo do Amazonas, sindicato da categoria e membros da Assembleia Legislativa, o Estado sinalizou o reajuste imediato de 8% da data base, retirada das faltas dos trabalhadores da educação pelos dias de greve, estudo para pagamento de progressões por titularidade e tempo de serviço e negociação referente ao fim da Ação Pública, junto ao Tribunal de Justiça do Amazonas, que proibiu o movimento grevista, com a contrapartida de que as aulas fossem retomadas imediatamente.

Contudo o Sindicato não aceitou o acordo.

Nesta quinta-feira (01/06), o governador Wilson Lima anunciou a concessão de reajuste de 8% da data-base dos 33.168 trabalhadores da rede estadual de educação do Amazonas.

O valor será pago no final de junho e retroativo a março, mês da data base da categoria. Com isso, o estado passa a figurar como o nono do Brasil que melhor paga os profissionais de educação, mantendo-se acima da média salarial do país.

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