Policiais da Rocam do Amazonas são denunciados por montar “tribunal” para promover chacina

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O Ministério Público do Amazonas está denunciando 16 policiais da Rocam por montarem uma quadrilha e assassinarem quatro pessoas em dezembro do ano passado, no Ramal da Água Branca, em Manaus.

O crime tirou a vida de  Alexandre do Nascimento Melo, Valéria Pacheco da Silva, Diego Máximo Gemaque e Lilian Daiane Gemaque. Os policiais estão presos e negam participação.

Viaturas da Rocam foram filmadas fazendo escola do carro das vítimas, que também foram filmadas rendidas durante uma abordagem, horas antes do crime.

A denúncia foi assinada pelos  Promotores de Justiça Armando Gurgel Maia, Clarissa Moraes Brito, Lilian Nara Pinheiro de Almeida e Marcelo de Salles Martins.

Os policiais respondem por homicídio  qualificado e sem chance de defesa.

Além da pena, eles podem ser expulsos da Rocam.

“Um ou mais integrantes do veículo Ônix Branco (…) era carta marcada para execução e todos os sujeitos [policiais] que tinham conhecimento do que estava sendo feito se reuniram em um ponto de encontro para confirmar o(s) alvo(s) e decidir como seria realizada a ação, do que resultou necessária a execução de todos os que estavam no veículo Ônix no momento em que a abordagem se iniciou, como forma de não deixar testemunhas”, afirmam os investigadores.

Da abordagem na Rua Portland, bairro Nova Cidade, até a morte, as vítimas foram julgadas e condenadas.

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