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Loja de carros importados em Manaus é alvo de operação contra lavagem de dinheiro e pirâmide financeira

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Durante a operação foram apreendidos pelo menos cinco carros de luxo de marcas importadas como McLaren, Ferrari e Land Rover.

Neste fim de semana, entre a sexta-feira (26) e o sábado (27), a Polícia Civil do Amazonas realizou uma operação com o objetivo de desarticular uma quadrilha com esquemas envolvendo criptomoedas de Bitcoin. O prejuízo causado pelo grupo está avaliado em aproximadamente R$ 100 milhões, segundo a polícia. A ação ocorreu simultaneamente em Manaus, Brasília e São Paulo.

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Aqui em Manaus, a operação ocorreu em zonas diferentes da capital. Durante a ação, coordenada pela Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (DERFV), foram apreendidos pelo menos cinco carros de luxo, de marcas importadas como McLaren, Ferrari e Land Rover. O grupo, segundo a polícia, utilizava uma loja localizada no Parque das Laranjeiras, na zona Centro-Sul da capital, para lavar o dinheiro através de compra de carros.

A loja utilizada pelo grupo criminoso foi identificada pela polícia, trata-se da Multi Motros Concept, de propriedade do empresário Abrahão Neto. Dos veículos apreendidos durante a operação, três foram encontrados na residência dele. São eles: um Mini Cooper JCW GP, uma BMW 5 e um Troller, avaliados em aproximadamente R$ 1 milhão.

Além dos veículos de luxo, os policiais apreenderam nos endereços dos investigados documentos, dinheiro (real, dólar, euro e peso), pendrives, computadores e cadernetas de anotações.

“O trabalho da Polícia Civil é esse, de atuar no combate a esses criminosos e levar mais segurança e proteção para a nossa população amazonense”, enfatizou o delegado-geral adjunto, Tarson Yuri Soares.

O delegado Denis Pinho, titular da DERFD, que coordenou a ação, relatou que as investigações em torno do grupo criminoso iniciaram há cerca de cinco meses. No decorrer da investigação, os policiais descobriram que eles lavavam dinheiro com lojas de veículos importados e simulavam as compras dos carros de luxo.

“Percebemos que eles utilizavam essa manobra, mas nenhum desses automóveis eram colocados no nome deles. Foi uma investigação complexa, pois trata-se de uma matéria nova, em que eles se passavam por investidores de criptomoedas, inclusive utilizando uma rede segura com criptografia para transitar os dados. Os criminosos pegavam o dinheiro das vítimas com a promessa de que o valor cresceria cerca de 10% ao mês, porém, as deixavam no prejuízo”, detalhou o delegado.

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Ao longo da sexta-feira (26), a operação também foi deflagrada nas capitais Brasília e São Paulo, ocasião em que dois veículos de luxo foram apreendidos, sendo uma Ferrari Spider e uma McLaren, avaliadas em R$ 5 milhões.

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