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Fuzil usado na ataque a viatura da PC foi furtado do depósito do TJAM

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A arma havia sido apreendida em março de 2021 e havia "sumido" do depósito do Tribunal de Justiça do Amazonas.

Uma semana após o ataque a uma viatura da Polícia Civil do Amazonas que resultou na morte de dois suspeitos que estavam sendo transportados para passarem por audiência de custódia no Tribunal de Justiça Ministro Henoch Reis, informações dão conta de que o fuzil utilizado pelos criminosos teria sido furtado do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

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O juiz Luís Alberto Nascimento Albuquerque, da 1ª Vara Criminal solicitou investigação para apurar o caso, uma vez que o fuzil apreendido no dia do crime, da marca Taurus, modelo T4, consta no processo n. 0624496-24.2021.8.04.0001. A arma havia sido apreendida anteriormente, no dia 6 de março de 2021, no bairro Zumbi dos Palmares, na zona Leste de Manaus.

Na ocasião a arma estava com o suspeito identificado como Adriano de Souza Marques. O fuzil pertencia a um empresário, que tinha vendido a arma para um policial militar no dia 3 de março de 2021. O oficial disse em depoimento que no dia 5 de março teve seu carro arrombado e que o fuzil tinha sido levado.

Em junho do mesmo ano, Adriano foi absolvido e o TJAM entrou em contato com os antigos donos para reaverem o fuzil de volta, porém, quando eles se manifestaram o armamento já não estava mais no depósito público.

Após o conhecimento dos fatos, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) também solicitou da PC-AM a instauração de um inquérito. A Polícia Civil informou que arma apreendida no ataque contra a viatura ainda está com a perícia técnica. Já o TJAM se manifestou sobre o caso por meio de nota:

“Em relação a informações divulgadas na imprensa acerca de utilização de uma arma em tiroteio ocorrido no último dia 6, nas proximidades do Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, e que teria desaparecido do Depósito Público do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), a Presidência da Corte esclarece o seguinte:

  1. Todas as providências foram imediatamente tomadas para a devida apuração do caso, criminal e administrativamente, pois o TJAM se pauta pela idoneidade de seus atos, com precisão, lisura e respeito ao interesse público;
  2. Entre as medidas adotadas estão a comunicação oficial, inclusive pelo Juízo da 1.ª Vara Criminal da Comarca de Manaus, à Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ/TJAM) para apuração, na esfera administrativa, de eventual responsabilidade de servidores da Corte em relação ao caso; e, ainda, à autoridade policial, na esfera criminal, para uma completa investigação e apuração de eventual crime.

Por fim, a Presidência do TJAM esclarece, ainda, que em razão da gravidade do fato, tem total interesse de que essas informações sejam apuradas com o máximo rigor”, disse a nota assinada pelo desembargador presidente do TJAM, Domingos Jorge Chalub.

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