A Polícia Militar do Amazonas (PMAM) informou nesta sexta-feira (20) que o ataque na noite de quinta-feira (19) ao 56⁰ Distrito Integrado de Polícia (DIP), em Jutaí (a 751 quilômetros a oeste de Manaus), que resultou na morte por linchamento de Gregorio Patrício da Silva, de 48 anos, durou cerca de quatro horas.
O homem foi preso pelo estupro e morte de Laylla Victória de Assis, 1 ano e 6 meses, deixando a população com “sede de vingança”. Segundo a delegada Mariane Bezerra de Menezes, por volta das 10h de quinta-feira o homem foi preso e, às 16h, a população soube que Gregório estava no DIP e a movimentação em frente começou.
A PM e a Polícia Civil do Amazonas chegou a pedir reforços e todo o efetivo de policiais foi até o local, isolando parte da delegacia para impedir a invasão. No entanto, cada vez mais pessoas chegavam até que a delegacia foi invadida. Além disso, um grupo atirou rojões, pedras e coquetéis molotov.
A população conseguiu entrar e arrancou o preso de dentro da cela, o espancando na frente do DIP e depois o queimando vivo. Uma viatura da PM e uma motocicleta da guarda municipal foram danificadas, mas nenhum agente de segurança se feriu. Nada aconteceu com os outros presos que estavam nas celas.
Agora a polícia deve trabalhar para identificar os autores do linchamento do homem, que ia responder pelo crime de estupro de vulnerável e homicídio.