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Polícia desarticula grupo que explora animais para turistas tirarem foto no AM

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A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema), com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM) e da Delegacia Fluvial (Deflu), deflagrou a Operação Anhangá, que resultou na prisão de Bruno Barata, de 22 anos, e na apreensão de três adolescentes. Todos são acusados de maus-tratos a animais, guarda ilegal de espécies silvestres e associação criminosa. Durante a operação, sete animais foram resgatados: três preguiças, duas macacas, uma arara e uma cobra.

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De acordo com a delegada Juliana Viga, titular da DEMA, a denúncia foi recebida pelo Ministério Público Estadual (MPE) e, a partir disso, a equipe iniciou as investigações. Foi identificado que o grupo criminoso estava explorando os animais de forma ilegal e os submetendo a maus-tratos, agindo de maneira organizada e cobrando R$ 20, de turistas para tirar fotos com os animais.

Segundo a autoridade policial, na data de ontem, a equipe se deslocou até as comunidades Vila Nova e Nova Vila, no município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus), para realizar a operação. No local, o grupo foi localizado e preso.

O nome da operação faz referência ao “Anhangá”, entidade da mitologia tupi-guarani, considerada um espírito protetor da floresta e dos animais, tradicionalmente vista como defensora da natureza contra abusos e violações. Além disso, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), o Instituto Criminalista (IC) e a Comissão de Proteção aos Animais da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) também prestaram apoio à ação.

Procedimentos

Bruno Barata foi autuado por maus-tratos a animais, guarda ilegal de espécies silvestres e associação criminosa, e corrupção de menores ele será submetido à audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça.

Os adolescentes responderão por ato infracional análogo aos mesmos crimes e ficarão à disposição do juizado infracional.

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