O inquérito da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) apontou a falta de sinalização em um buraco na avenida Djalma Batista como causa da morte da biomédica Giovana Ribeiro da Silva, de 31 anos, e do bebê que esperava. O relatório, concluído em 9 de julho, foi encaminhado ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM) para análise e prosseguimento legal.
O acidente ocorreu em junho, quando o casal trafegava de motocicleta pela via. Imagens de segurança captaram o momento em que a moto, conduzida pelo marido de Giovana, atingiu a cratera localizada na faixa da esquerda, sentido Centro, próximo ao Parque dos Bilhares, e perdeu o controle.
Conforme o documento policial, testemunhas confirmaram que o buraco já era conhecido por motoristas antes do acidente fatal. Após colidir com a irregularidade no asfalto, Giovana foi projetada contra árvores do canteiro central, enquanto seu marido foi lançado na pista contrária.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou o óbito da biomédica no local. Socorristas ainda tentaram salvar o bebê mediante procedimento de emergência, mas não obtiveram sucesso.
Laudos periciais do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) atestaram que a causa das mortes foi trauma decorrente do acidente, tendo como fator determinante a depressão no asfalto sem sinalização.
O inquérito absolveu o condutor da motocicleta de qualquer responsabilidade pelo acidente, confirmando que a culpa foi atribuída exclusivamente às condições inadequadas da via pública, de responsabilidade da Prefeitura de Manaus.