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Pistoleiro diz que recebeu R$ 65 mil para matar sargento Lucas, genro do dono do Santa Júlia

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De acordo com a polícia, ele confessou o crime e deu detalhes sobre a negociação sobre a execução do sargento do exército, Lucas Ramon.

Na manhã desta terça-feira (23), após a prisão de Silas Ferreira da Silva, de 26 anos, que é apontado como o atirador que matou o sargento do Exército e genro do Hospital Santa Júlia, Lucas Ramon Guimarães, a Polícia Civil informou que o homem confessou a autoria e crime e disse ainda que recebeu R$ 65 mil pelo serviço.

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De acordo com o delegado da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ricardo Cunha, Silas faz parte de uma facção criminosa e foi contratado por um “intermediário” para executar o sargento. Essa pessoa teria negociado o valor ser pago pelo serviço, e dado inclusive as roupas, moto a até o tênis que foi usado no dia do crime.

“Todo o material para a execução desse crime foi repassado pelo intermediário, segundo ele.Tanto o veículo, quanto a vestimenta, a arma do crime e até o tênis usado por ele. É importante falar que as investigações continuam em andamento e em breve teremos mais desdobramentos deste crime”, destacou Cunha.

Em depoimento, Silas disse ainda que não conhecia este “intermediário”. Ele revelou ainda que todo o pagamento do serviço foi pago em dinheiro em espécie, para dificultar o rastreamento por parte da polícia e que não sabia que a vítima se tratava de um oficial das Forças Armadas.

Com a quantia recebida, R$ 65 mil, Silas comprou uma motocicleta, que foi apreendida no momento da prisão dele, além de roupas. Ele contou que o restante do dinheiro foi gasto em festas e bebedeiras.

Prisão

Silas foi preso na noite dessa segunda-feira (22), no momento que tinha ido jantar na casa da mãe dele, no bairro Colônia Antônio Aleixo, na zona Leste de Manaus.

Nenhum dos objetos utilizados no dia do crime foi recuperado. “Ele nos contou em depoimento que tudo que foi utilizado no dia da execução do sargento foi devolvido para este intermediário no ato do pagamento da quantia combinada. Provavelmente para que tudo fosse descartado para dificultar o trabalho da polícia”, disse o delegado.

Ainda segundo Ricardo Cunha, Silas já tinha 10 passagens pela polícia pelo crime de roubo.

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