Preso, acuado e sem saída, Amarildo da Costa Oliveira, de 41 anos, o Pelado, autor das mortes do indigenista Bruno Pereira, de 41, e do jornalista Dom Phillips, de 57, está arrependido. Ao ser preso, “Pelado” disse que é um “homem simples” e está “arrependido”.
Pelado era vendedor de peixe e teria matado Dom e Phillips por que eles ameaçaram seu negócio ilegal. De acordo com o jornal Estado de São Paulo ele é preposto de um traficante chamado Colômbia, e atua para uma organização criminosa. Colômbia é peruano, mora em Benjamin Constant e é casado com uma brasileira. Para indígenas, investigadores e ribeirinhos ouvidos pela reportagem, entretanto, Pelado é a ponta de uma sofisticada rede criminosa. “Bruno morreu porque protegia os isolados”, disse Beto Marubo, líder indígena. “O roubo de produtos naturais chega a toneladas todos os meses.”
Nesse momento a polícia trabalha com cinco suspeitos, além dos três presos. As investigações não tem data para acabar. A lancha de Bruno foi encontrada neste fim de semana e será periciada.
Mais prisões devem ocorrer nos próximos dias.