Na manhã desta sexta-feira (8), pais e responsáveis pelas crianças que sofreram agressões da fisioterapeuta, Samia Patricia Riatto Watanabe, de 44 anos, estiveram no 22º Distrito Integrado de Polícia (DIP) para realizar um protesto e pedir a prisão na mulher.
Ela é acusada por eles, por agredir fica e psicologicamente, além de torturas crianças com autismo e apesar de diversos vídeos mostrarem a forma como a fisioterapeuta agia quando estava sozinha com as vítimas, ela nega as acusações.
A avó de uma dessas crianças relatou que percebia que sempre que chegava em casa, o neto reclamava que estava com fome. Ao ter acesso aos vídeos do sistema de segurança da clínica onde Samia atendia, a responsável viu que a profissional tomava o lanche do pequeno e comia, não o deixando comer.
Outro responsável disse que ao ver as imagens, viu o filho sendo “estrangulado” pela fisioterapeuta. “Eu vi as imagens e nelas é claro que ela torturava meu filho. Ela poderia ter inclusive matado com o estrangulamento que fez nele”, disse o pai de outra criança que era atendida por Samia.
No início desta semana, a fisioterapeuta foi indiciada por maus-tratos. Em depoimento, Samia Patricia negou as acusações. No entanto, a delegada Juliana Tuma, titular do 22º DIP, informou que além da denúncia inicial, outras duas foram registradas nesta semana. As partes envolvidas foram chamadas para esclarecimentos. O Inquérito Policial foi concluído e remetido à Justiça.