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Operadora de caixa é assediada sexualmente por gerentes de loja

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Uma operadora de caixa, de 21 anos, de uma loja de bijuterias denunciou que sofreu assédio sexual e moral de dois gerentes do estabelecimento, que fica em Sobradinho (DF).

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Segundo a vítima, um dos gerentes tentou beijá-la à força, em outubro de 2020. Os assédios iniciaram quando o superior começou a fazer elogios a ela e insistia para que ela saísse com ele. Em determinada situação, o gerente impediu inclusive que a operadora conseguisse uma promoção de cargo, alertando-a que só permitiria se ela mantivesse relações sexuais com ele.

“Eu tinha acabado de sair de casa para morar sozinha e precisava muito do emprego. O caso de assédio me levou a observar se era o jeito que eu me vestia, o jeito que eu falava, por eu ser educada com as pessoas ou se era algum problema em mim. Eu me sentia muito culpada”, revela.

A funcionária então resolveu denunciar os assédios para a diretoria da empresa, que demitiu o gerente. Meses depois, a jovem foi transferida para outra unidade da empresa e para sua surpresa, lá outro gerente começou a assediá-la também. Segundo a vítima, em uma ocasião, o gerente tentou beijá-la à força, não conseguindo pelo fato de ela estar usando máscara de proteção contra Covid-19. Nesse ato, o gerente teria dito: “Você deu sorte porque está de máscara”.

Os assédios trouxeram a funcionária problemas psicológicos, como pânico, crises de ansiedade, episódios de choro e insônia. Após procurar ajuda psicológica e jurídica, a vítima processou a loja. O estabelecimento foi condenado pela Justiça a indenizar a funcionária em R$ 120 mil.

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