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“Ninguém acredita em Bolsonaro”, diz líder parlamentar europeu

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O parlamentar Miguel Urbán Crespo chacoalhou o Parlamento Europeu quando, no início do mês, subiu à tribuna e declarou: Jair Bolsonaro está cometendo um crime de lesa-humanidade no Brasil diante de sua gestão da pandemia da covid-19.

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Recentemente, ele deu uma entrevista à coluna, o eurodeputado e um dos fundadores do partido espanhol Podemos, de esquerda, deixa claro que o presidente brasileiro não tem qualquer credibilidade entre a liderança política europeia. Mesmo aqueles que mantêm relações com o Brasil, segundo ele, “fingem acreditar” em Bolsonaro para manter seus bons negócios no país.

“Ninguém acredita em Bolsonaro”, sentenciou. O presidente brasileiro seria, segundo o deputado, um “problema para o mundo”.

Para ele, na gestão da pandemia ou na questão climática, existe uma diferença entre o presidente brasileiro e líderes de outras partes do mundo. “Na política, se cometem erros. Mas precisamos diferenciar erros e crimes. Quando se toma decisões conscientes, sabendo de suas consequências, não são erros. E essa é a diferença de Bolsonaro e de outros líderes”, disse.

Questionado quanto tempo o Brasil levaria para recuperar sua credibilidade internacional, o deputado foi claro: “só quando Bolsonaro sair”.

Filho de uma vítima de torturas do regime de Franco, o parlamentar foi o porta-voz de seu partido no Parlamento Europeu, é membro da executiva nacional do Podemos e publicou obras sobre o fascismo e a extrema-direita.

Na Europa também tivemos muitas mortes e não podemos nos esquecer. Mas o que contrasta é que, na Europa, há um esforço de passar uma imagem de que vamos tentar acabar com essa pandemia, vamos tentar buscar soluções. Já Bolsonaro nega a pandemia, de colocar os interesses da economia por cima do seu povo.

Havia uma concorrência dura entre Trump e Bolsonaro sobre quem dizia a maior barbaridade sobre o covid-19. Sem Trump, Bolsonaro é o protagonista das barbaridades e choca. Mesmo o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, uma vez contaminado, mudou de tom sobre a doença e o Reino Unido mudou de postura.

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