Francisco Sidney Marques Carioca, de 42 anos, conhecido como o narcotraficante “Neyzinho” foi preso nesta terça-feira (2) por tráfico de drogas e homicídios ocorridos em Manaus. O homem, que estava foragido da Justiça do Amazonas há dois anos, foi preso no município de Guarulhos (SP) e é sobrinho do narcotraficante João Branco, um dos líderes da facção criminosa Família do Norte (FDN) e atualmente no Comando Vermelho (CV).
A prisão foi realizada por meio da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai), e com o apoio das Forças de Segurança do Estado de São Paulo. Após ser averiguado pelos agentes da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai) que o homem estava residindo em São Paulo, no município de Guarulhos, foi solicitado apoio da Polícia Militar daquele estado, que realizou o cumprimento das ordens judiciais.
Mandados de prisão
Conforme as investigações, “Neyzinho” é apontado como mandante do homicídio do auxiliar de pedreiro Márcio Borges de Freitas, ocorrido no dia 17 agosto de 2009, na avenida Tambaqui, bairro Jorge Teixeira, zona leste da capital. Na ocasião do crime, a vítima, que tinha 23 anos, foi alvejada na cabeça por dois disparos de arma de fogo.
A delegada adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Marília Campello, explicou que Francisco já estava sendo investigado pela participação de outros homicídios na capital amazonense.
“O Francisco Sidney é uma dessas lideranças que integra uma organização criminosa e, na DEHS, há vários casos em que ele é citado e, dois deles é com esse mandado de prisão preventiva e o outro também via de ser decretado, porque são casos em que nós temos elementos de informações suficientes e robustas que indicam essa autoria. É uma prisão importante em que ficamos felizes em dar uma resposta à sociedade”, disse ela.
Prisão de narcotraficantes e homicidas
Durante o primeiro semestre deste ano, a SSP-AM com apoio das Forças de Segurança de outros estados, prenderam cinco pessoas envolvidas com tráfico de drogas e homicídios.
De acordo com o titular da Seai, Divanilson Cavalcanti, outras prisões de líderes de facções criminosas aconteceram nos estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro, Ceará e Paraíba.
