Uma mulher afegã identificada apenas como Khatera, de 33 anos, teve os olhos arrancados por um grupo extremista, após o pai denunciá-la devido à vítima ter conseguido um emprego na polícia. O caso foi divulgado nesta terça-feira (10) e repercutiu o mundo todo.
Conforme o Daily Mail, o ataque ocorreu quando Khatera , que não teve o sobrenome revelado, deixava seu posto de trabalho na delegacia de polícia localizada na província afegã de Ghazni. Além das facadas na região do rosto, ela também foi atingida por tiros. Após o ataque, a vítima foi levada às pressas ao hospital e conseguiu sobreviver.
“Quando cheguei ao hospital , perguntei aos médicos por que eu não conseguia ver nada. Eles me disseram que meus olhos estavam cobertos com bandagens por conta dos ferimentos, mas naquela hora eu soube que eles haviam sido arrancados de mim”, afirmou.
De acordo com a mulher, ela queria servir a polícia para ter a oportunidade de ganhar sua independência financeira. “Eu gostaria de ter servido na polícia por pelo menos um ano. Se tivesse conseguido completar esse tempo, tudo isso seria menos triste. Aconteceu cedo demais… Só consegui viver meu sonho por três meses”.
Após repercussão, o movimento fundamentalista islâmico nacionalista Talibã, negou a autoria dos ataques. O caso está sendo investigado