Acusada de matar um empresário com brigadeiro, Júlia Andrade Cathermol Pimenta já ganhou apelido na cadeia do Rio de Janeiro. “Oi, chocolate”. Ela deu entrada no sistema e perguntou da agente se as presas sabiam quem era ela. “O que tu acha”, respondeu a policial.
Luiz Marcelo Antônio Ormond foi morto ao comer um brigadeirão envenenado. Ela contou que a culpa é da cigana, para quem ela devia R$ 600 mil.
“Ela me falou que já clinicou um dia. Mas, hoje, segundo ela, não mais. Mas, ela já atuou na área sim”, explicou o delegado Marcos Buss, da 25ª DP (Engenho Novo). Julia disse que está “muito abatida”.
Ela chegou a lavar o chão com água sanitária, depois que os urubus começaram a cercar o imóvel sendo o odor do corpo. Mas os vizinhos desconfiaram e ligaram para a polícia.
Júlia devia R$ 600 mil e usou o carro do empresário para pagar uma dívida. Suyane Breschak.
Dentro do brigadeiro foi colocado 50 remédios para dor. A câmera do elevador mostra a vítima com vida, segurando o brigadeiro e recebendo um beijo da assassina.