A família de Jaqueline da Silva Alves, de 28 anos, tenta entender o que ocorreu entre o parto e a morte dela na cidade de Tapauá, na quarta-feira, dia 11, após ela dar à luz no hospital municipal.
Sangrando muito, ela acabou morrendo na unidade sem que os médicos dessem um diagnóstico preciso. O marido dela, Cailon Ponciano da Silva, disse que as informações são desencontradas, que até a retirada do útero foi especulada, mas nada salvou a vida da jovem.
“Me disseram que o sangue estava ficando coalhado dentro dela”, afirma o marido, que aponta negligência do médico. “Tudo ela fazia por nossa família e a gente estava vivendo a melhor fase”, disse o marido, que agora vai criar a filha sem a mãe.
A Prefeitura de Tapauá não comentou o caso, que será investigado pela polícia com acompanhamento do MP.
No sábado, amigos e familiares realizaram uma manifestação em frente à Promotoria de Justiça.
“Era um sonho que ela tinha ser mãe de uma menina, se cuidava, vez todo o pré-natal”, disse Cailon.