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Mulher é presa após a filha de 9 anos ser encontrada morta dentro de contêiner de lixo

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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga a morte de Kerollyn Souza Ferreira, uma menina de 9 anos, que foi encontrada morta dentro de um contêiner de lixo perto de casa, em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O caso ocorreu na última sexta-feira (9) e a mãe dela teve prisão temporária decretada pela Justiça.

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A menina sofria maus-tratos, dormia em um carro velho e comia comida da rua. Segundo os vizinhos, Kerollyn era maltratada pela mãe, Carla Carolina Abreu Souza, que já havia sido denunciada mais de 20 vezes para o Conselho Tutelar e nada era feito.

No dia em que o corpo foi encontrado, a polícia foi até a casa de Carla e perguntou pela menina, e a mulher disse que na noite anterior Kerollyn não havia dormido em casa. Os policiais estranharam o comportamento da mulher, por não se importar com a situação, e ela foi levada para a delegacia.

Para a polícia, a mulher contribuiu para a morte da filha, ainda não identificada a causa. Depoimentos e documentos apresentados à Justiça indicam que a menina sofria intenso sofrimento físico e mental.

Uma vizinha, que também é mãe de um colega de escola da menina, relatou em entrevista à RBS TV que havia acionado o Conselho Tutelar “mais de 20 vezes” para denunciar a situação da criança. “Eu liguei mais de 20 vezes, eu pedi por favor pra eles resolverem. Eu mandava foto da criança, mandava tudo. A criança na chuva pedindo. Ela vivia na minha porta pedindo. Pedia água, pedia abraço, pedia beijo”, relatou ela, visivelmente emocionada.

O pai da vítima, Matheus Ferreira, mora em Santa Catarina e disse que não sabia que a filha estava vivendo daquela forma, mas que chegou a falar para a ex que ficaria com a filha se ela não quisesse criá-la.

“Sempre deixei claro para ela [a mãe]: ‘cara, se tu não quer cuidar da guria, se tu não tem paciência, então dá a guria para mim, deixa que ela fica comigo, que eu cuido e não tem problema’. Só que ela [a mãe] nunca quis, ela nunca aceitou”, afirma Matheus.

O Conselho Tutelar de Guaíba informou que já acompanhava o caso de Kerollyn. A mulher continua presa e o caso é investigado.

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