Érika Vidal da Silva Torres Cardoso, de 32 anos, foi brutalmente espancada até a morte pelo companheiro, Bruno Araújo da Conceição Pinheiro da Silva, de 30 anos, que confessou o crime e foi preso em flagrante. O crime ocorreu no Vale do Mucuri (MG) na noite de quinta-feira (2), e aconteceu após ela falar que estava grávida.
O corpo da vítima foi localizado em uma área de mata próximo ao aeroporto de Teófilo Otoni, às margens da BR-116. De acordo com a Polícia Militar, ela apresentava sinais de extrema violência, incluindo graves lesões no rosto e na cabeça, múltiplos hematomas e cabelos arrancados.
O alerta inicial partiu de um funcionário de um clube próximo, que avistou uma motocicleta abandonada, um capacete e um homem com marcas de sangue nas proximidades da rodovia. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram o corpo de Érika a poucos metros da pista.
Em depoimento, Bruno relatou que o casal havia consumido bebidas alcoólicas em bares da região e que, durante o deslocamento de moto, Érika teria revelado estar grávida de gêmeos. O homem afirmou ter desconfiado de traição e reagido com violentos socos. Alegou ainda ter tentado reanimar a vítima com respiração boca a boca antes de fugir ao perceber que ela não tinha resistido.
O Instituto Médico Legal atestou posteriormente que Érika não estava grávida, invalidando a justificativa apresentada pelo agressor.
Durante a captura, Bruno demonstrou comportamento agitado, necessitando de medicação dentro da viatura policial. O caso é investigado como feminicídio e o homem permanece sob custódia das autoridades.